quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Mundo Livre


I

Penso, logo, indago.
Podemos nós, descendentes
De Adão e Eva um
Dia quebrarmos as leis?

Leis? Que leis? E o porquê dessas leis?
Não seriamos mais felizes sem elas?
Como seria um mundo livre?

Fecho meus olhos agora,
E vejo que de mim felicidade transbordaria,
Virei um peixe,
Que nada em sua liberdade na imensidão do oceano.
Descobri em alguém
A verdade de minha essência.
E por isso hoje, sou diferente!

Quebro leis, destruo barreiras,
Tenho em uma mão a espada da criatividade
E em outra o escudo da consciência.
Sou guerreiro de coração puro
Que minha batalha eu finalmente encontrei.

II

Às vezes me perco na velocidade do tempo
Como assimilar cada informação dada,
Cada arte construída, cada ápice de criação,
Tudo isso, em simples segundos?

Não aceito! Como perdi tanto tempo?
O abismo da confusão é assim tão fundo?
Ganho asas para voar e na força
Do coração, rumo em direção ao meu sol.

III

Meu brilho de felicidade mútua,
Entenda que o mais simples esta escondido na maior das dificuldades.
Hoje, não luto mais em vão contra minha própria paixão.

Que culpa tenho eu, se a paixão o mundo me concedeu.

2 comentários:

Anônimo disse...

O Gui é um geniozinho em seu mundo paralelo... isso aqui eu desconfio ser só ó começo, pq ele tem um mundo ainda...
Acho o auge trocar idéia com ele... a conversa flui... tipo papo de maluco... bem estilo Raul Seixas...

E é isso...
Boas energias pra ti canceriano.
Beijocas... Jeni.

caco disse...

Aí nego, tais fera nesse "troço" chamado poesia. Continue com suas (in ou ex)cursões dementais. =)