quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Janela Cor de Rosa

Este é um poema feito por minha mãe dedicado a mim, espero que gostem:


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Janela Cor de Rosa

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A casa é pequenina!


Uma janelinha cor de rosa...Caminhos de pequenas pedras que levam numa roseira de cor ainda sem jeito de tanta beleza.Cercada de arames bem finos, entre meio, o sabiá pousa na janela... janela cor de rosa.


A paisagem deslumbra!


Some meio ao morro, que os olhos não alcançam. Riacho que passa no meio das grandes pedras, faz também o ninho de um passarinho na jaqueira ao lado.No fogão de lenha no meio da pequena cozinha, o amor se faz presente.


A beira do fogão contamos histórias!


Causos antigos dos nossos avós...Uma rede cor de mel amarrada...Presente da vózinha que bem longe olha do alto.Com a chegada da noite e com o fogão ainda acesso, as mãos do meu amor ainda acariciam meu rosto.


Uma notícia chega à tardinha!


Alegria alegria... encheu o coração!


Corre corre o dia inteiro se fez presente no paraíso!


Corre Corre no jardim colhendo as mais lindas flores! No cantinho da janela cor de rosa, um lindo vaso de sortidas rosas.


Sentamos na pequena varanda com a rede ainda à balançar,Coração se fez em prantos de amor que temos pra dar


Finalmente !


Nós ali com um sorriso que num cabia, Avistamos lá longe a porteira se abrindo...Com um caminhar lento e seguro se aproximava balançando as mãos bem no alto.


Apressou os passos para tantos abraços!


E com os olhos cheio de saudades... Pensamos bem baixinho...


Vem com Deus nosso filho amado...


Vem de volta pra casa.

'' Vania Lughi ''

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Sereia



Encanto da Sereia



Pela ponte de espuma
Chegaste.
Tão especial em seu modo unico de ser.

Ignoro o além da praia,
O mundo que te gerou;
Assim, feliz e com um sorriso
tão belo que consegues seduzir o universo.

Se surgiste do seio do dia
Ou do grito da noite.
Não sei, por seu coração puro me cativei.
Com suas brincadeiras me encantei
Em sua estranhice me completei

Vem a mim em sua forma meiga de ser
e faz dos teus risos poesia orquestrada pelas conchas do mar

Reconheço-me apenas
No coral das unhas e boca,
Nos olhos líquidos,
Na trança de sargaço.
Sei que flutuas em mim,
E teu corpo veste-se
De vozes;

Te procurei no passado para te
convidar para o futuro.
No entanto,
Regressarás ao mundo de areias brancas
E meu murmúrio será sal,
Brilhando em teus cabelos.